Nas últimas semanas, com a escassez de chuvas, muitas
cidades do país voltaram a se preocupar com o risco de uma nova crise hídrica.
Entre os exemplos que podemos citar está o Sistema Cantareira, principal
conjunto de represas responsável pelo abastecimento da Grande São Paulo, que,
após ficar por mais de 30 dias sem chuvas, atingiu 39,9% de sua capacidade no
fim de julho.
No Nordeste, os principais reservatórios também sofrem
com a seca. O Castanhão, no Ceará, considerado o maior da região, chegou aos 8%
da capacidade no meio do ano. Nesse mesmo período, o segundo maior reservatório
da região, localizado no Rio Grande do Norte, operou com 29% da capacidade.
Além disso, os rios responsáveis pelo abastecimento da região metropolitana de
Goiânia atingiram níveis críticos e a maior barragem de Bagé, no Rio Grande do
Sul, está cinco metros abaixo do normal.
Diante de todos esses números, é de extrema
importância que a sociedade volte a se preocupar com a forma que utiliza a
água, afinal, como todos sabem, esse é um dos elementos mais importantes para a
sobrevivência humana. No entanto, muito mais do que simples ações domésticas,
como reduzir o tempo no banho e fechar a torneira ao lavar as louças ou escovar
os dentes, é importante olharmos também para a forma como as empresas utilizam esse
recurso.
Nesse sentido, os setores industrial e público devem
investir na implantação de sistemas de tratamentos de efluentes industriais e
residenciais. Isso porque, quando não tratados de forma adequada, eles podem
interferir diretamente na qualidade da água dos rios, lagos, represas e lençóis
freáticos. Inclusive, as soluções químicas disponíveis no mercado para esse
segmento são extremamente eficazes para minimizar os níveis de contaminação da
água e são capazes de contribuir diretamente com a qualidade hidrográfica.
Com o objetivo de auxiliar no tratamento feito por
administrações públicas e privadas, empresas nacionais trabalham constantemente
no desenvolvimento de sistemas e produtos altamente eficazes e seguros. A
proposta é manter a qualidade desse recurso disponível e evitar a contaminação.
O Cloro está entre uma das soluções altamente
eficientes para auxiliar nesse problema, pois é ideal para a desinfecção de
águas e esgoto. Inclusive, soluções à base de cloro são aplicadas há mais de
cem anos em estações de tratamento e em indústrias de alimentos e bebidas, pois
trata-se do meio mais eficaz e barato para prevenir doenças, eliminar
parasitas, vírus, fungos e bactérias.
Esse cenário nos mostra que é importante enxergarmos
que usar a água de forma racional vai muito além de manter as torneiras
fechadas, é preciso pensar também em formas de tratamento, armazenamento e
distribuição. Afinal, os reservatórios não são fontes inesgotáveis e a vida
humana depende da conscientização e esforço de todos.
Fonte: AMBIENTE BRASIL.