Uma
área de lazer e de preservação que é referência na cidade em relação à
recuperação de espaços. Assim é o Parque Primeiro de Maio, um símbolo de
preservação ambiental e da importância de parcerias entre poder público e
sociedade civil. Com 33,7 mil m² de área verde, o parque auxilia no controle de
enchentes e é um importante instrumento para o entretenimento e preservação
ecológica, beneficiando diretamente mais de três mil moradores do bairro
Primeiro de Maio e adjacências.
O
que antes era uma área com esgoto a céu aberto, com uma considerável quantidade
de lixo acumulado e sofrendo uma ocupação territorial desordenada, hoje é um
espaço de convivência, lazer e prática de atividades físicas.
Localizado
à Rua Joana D’Arc, 190, no bairro de mesmo nome, o parque surgiu a partir da
parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte - PBH e o Banco Interamericano de
Desenvolvimento - BID. A parceria previa o tratamento de fundos de vale e
recuperação ambiental em áreas de nascentes e investiu R$ 5,9 milhões na construção
do espaço, divididos entre intervenções, desapropriações e remoção de famílias.
Referência
no projeto de revitalização de áreas, o parque recebe anualmente diversas
turmas de alunos e profissionais de áreas como Meio Ambiente, Biologia,
Arquitetura e Geografia. Diversos grupos usam o espaço do parque para a
promoção da saúde, arte e conhecimento. Além dos alunos da Escola Integrada,
alunos da Academia da Cidade usam o parque frequentemente como espaço
apropriado para a prática de atividades esportivas e de formação. A Academia da
Cidade realiza atividades, como caminhadas orientadas em grupo e exercícios com
bolas e bambolês.
O
espaço
Além
de uma estrutura adequada para receber eventos e manifestações culturais, o
Parque Primeiro de Maio é uma área de lazer ambientalmente preservada, com
pista de caminhada de 500 metros de extensão, quadra poliesportiva, mesa de
jogos, brinquedos infantis, equipamentos de ginástica e sanitários públicos. O
espaço conta ainda com uma bela arena e uma sala multimeios.
Nove
nascentes fazem parte do parque, mas apenas cinco delas podem ser vistas pelo
público. Aproximadamente 30 espécies de árvores estão distribuídas por toda
área, entre elas pau-brasil, pau-ferro, ipês, pata de vaca, sibipiruna e
quaresmeira. Existem, ainda, espécimes frutíferos como a amoreira e o
cajá-manga. A fauna também é diversificada. Há tartarugas, peixes, preá e
micos, além de aves como pica-pau, saracura, frango d’água e biguá, este também
chamado de pato selvagem.
Fonte: PBH.