A
Prefeitura de São Paulo entregou nesta sexta-feira (28) o 2º Pátio de
Compostagem da cidade. Com o novo espaço serão retiradas dos aterros sanitários
2,8 mil toneladas de resíduos orgânicos por ano, que serão transformados em um
composto de qualidade para adubar plantas nos espaços públicos municipais e,
ainda, ser distribuído gratuitamente a interessados.
Assim
como o primeiro pátio, em funcionamento na Lapa, Zona Oeste, os resíduos
receberão tratamento ambientalmente adequado, por meio de um processo de
decomposição biológica aeróbica (quando a decomposição do lixo é feita com a
ajuda de oxigênio e temperatura acima de 65°C) e acelerada, que não polui e não
gera gases malcheirosos e outros inconvenientes ambientais, sociais e
sanitários.
“Esperamos
que as pessoas, em especial os feirantes, possam separar os resíduos de forma
adequada para não prejudicar o trabalho. Quando o resíduo chega devidamente
separado a gente tem praticamente zero de rejeito”, destacou o prefeito Bruno
Covas.
O
terreno, com 5.563 m², localizado próximo à Avenida do Estado, região Central,
conta com 10 espaços (leiras) e receberá cerca de 60 toneladas de resíduos
orgânicos por semana, vindos das 32 feiras livres dos bairros da Bela Vista,
Liberdade, Consolação, República, Sé, Santa Cecília, Cambuci e Bom Retiro.
O
desenvolvimento desse local acontece em parceria com a Subprefeitura da Sé,
Amlurb e a empresa INOVA.
Pátio
de Compostagem da Lapa
Inaugurado
em dezembro de 2015, o espaço foi criado para cumprir o Programa Nacional de
Resíduos Sólidos, que além de diminuir a quantidade de resíduos destinados aos
aterros sanitários, propicia a diminuição das emissões de dióxido de carbono no
meio ambiente.
Desde
o início do projeto, já deixaram de ser enviados aos aterros cerca de 2 mil
toneladas de resíduos orgânicos, transformando-os em aproximadamente 500
toneladas de composto orgânico.
Programa
Vila Limpa
O
prefeito Bruno Covas também visitou o projeto Vila Limpa, desenvolvido no Bom
Retiro, na região Central, próximo ao pátio inaugurado, com o objetivo de
combater o descarte irregular de lixo. No local, serão realizadas diferentes
iniciativas de cunho socioambiental, como a implementação de recursos, de
soluções tecnológicas, a ocupação dos espaços e para orientações educacionais
sobre o destino correto dos materiais gerados por munícipes, carroceiros,
comerciantes e público circulante.
A
construção de uma Ecopraça na Rua General Flores foi pensada com o conceito de
ocupação e ampliação dos espaços. O local possui área para descarte de
resíduos, com o objetivo de facilitar a disposição dos materiais pelos
munícipes e carroceiros, bastante numerosos na região.
Abrangem
as ações educacionais iniciativas integradas entre população, colaboradores das
empresas locais e agentes do poder público local, que receberão orientações
para a construção de um novo olhar sobre a questão do lixo urbano. Serão
realizados encontros com os líderes locais, associações, palestras de educação
ambiental, além da contratação e capacitação de varredores da própria região,
que já está em andamento.
Esta
responsabilidade compartilhada pelo combate ao descarte irregular e a
manutenção da limpeza nas áreas com a comunidade contribui para a melhora do
ambiente, tanto em seu aspecto visual, como de saúde, de mobilidade e de
condição de vida.
Todo
o trabalho está sendo desenvolvido em parceria entre a empresa INOVA, a
Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) e Subprefeitura da Sé, que há 1
mês atuam com equipes operacionais e de conscientização ambiental, mapeando a
região para identificação de pontos de descarte irregular, serviços públicos
disponíveis, assim como as associações e as entidades locais para a criação de
um movimento de pertencimento.
Um modelo semelhante foi
implementado nos distritos do Jaguaré e da Brasilândia, onde o programa
apresentou resultados significativos revitalizando pontos de descarte irregular
e beneficiando 12 mil famílias.
Fonte: Envolverde.