O Brasil superou a meta de diminuir a emissão dos
principais gases que afetam o aquecimento global: os hidrofluorcarbonetos -
HCFCs. O objetivo definido para 2018 era uma redução de 16,6%, mas, até o
momento, o uso do HCFC já caiu em 36,92%. Os dados, divulgados pelo Ministério
do Meio Ambiente - MMA, são motivo de comemoração no Dia Internacional para a
Preservação da Camada de Ozônio, celebrado neste domingo (16).
O dia foi instituído pelo Protocolo de Montreal,
tratado que entrou em vigor em 1987. Os países signatários comprometeram-se ali
a substituir os gases responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
Inicialmente, o objetivo era banir gradativamente o uso do clorofluorcaboneto -
CFC. No lugar dele, passaram a ser utilizados os hidroclorofluorcarbonos - HCFCs,
que causam menor dano, mas ainda são nocivos.
Camada de ozônio
Essa espécie de “capa” que envolve a Terra protege-a
de tipos nocivos de radiação, como a ultravioleta, prejudicial a todos os seres
vivos. Nas últimas décadas, pesquisas apontaram que havia um buraco em parte
dessa camada e, em outras áreas, ela estava ficando mais fina. Com o tempo,
essa destruição tem aumentado o aquecimento global.
O principal motivo é a emissão de gases de efeito
estufa presentes em equipamentos utilizados pelos seres humanos no dia a dia.
Os HCFCs, por exemplo, são liberados por aparelhos de ar-condicionado,
geladeiras e sistemas de refrigeração.
Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs – PBH
Dentre o grupo que assinou o Protocolo de Montreal, o
Brasil tem papel de destaque. O governo vem disseminando informações para que a
comunidade científica, o setor produtivo e a população em geral estejam cientes
do programa brasileiro nessa área e das ações que podem desempenhar.
O País assumiu o compromisso de eliminar o consumo da
substância até 2040, com metas escalonadas. Os esforços atualmente realizados
são para que, até 2020, a emissão desses gases caia 39,30% e, até 2021, 51,60%.
A implementação de projetos em parceria com os setores de espumas de
poliuretano e de refrigeração e ar-condicionado está entre as medidas que
contribuíram para esses avanços.
Fonte: Governo do Brasil.