O Projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata
Atlântica realizou, nesta segunda-feira, em Brasília, reunião de avaliação dos
resultados alcançados em seu quinto ano. Coordenado pelo Ministério do Meio
Ambiente, em parceria com a Agência de Cooperação Alemã - GIZ, o projeto atuou
em três regiões do bioma, levando assistência técnica, capacitação, além da
geração e difusão de conhecimentos voltados para as ações de Adaptação e Mitigação
baseadas em Ecossistemas - AbE e MbE.
Na avaliação do Primeiro-secretário para Assuntos
Ambientais da embaixada alemã, Lutz Morgenstern, o projeto alcançou seus
objetivos. Criado para promover a conservação da biodiversidade e recuperação
da vegetação nativa na Mata Atlântica, atuou em três mosaicos de unidades de
conservação no extremo sul da Bahia; Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro; e Lagamar,
em Santa Catarina.
Os projetos são monitorados por instituições do setor
público e da sociedade civil organizada.
Cursos e oficinais presenciais capacitaram 60 formadores e 220
multiplicadores em níveis local, regional e nacional em AbE e mudança do clima.
Já os cursos online formaram 600 agentes públicos na elaboração de Planos
Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, considerando a
mudança do clima.
PLANAVEG
Foram gerados 260 mapas de parâmetros climáticos, 104
de eventos extremos, 384 de impactos biofísicos potenciais. Os estudos, que
deram origem a várias publicações estão disponíveis para consulta aqui e aqui.
A área de abrangência chega a 90 mil hectares.
O projeto atuou, ainda, no assessoramento à elaboração
do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa - PLANAVEG. Instituído pela Política Nacional de Recuperação
da Vegetação Nativa - PROVEG, o plano trabalha com a expectativa de recuperar
12 milhões de hectares nos cinco biomas brasileiros. Seu resultado vai auxiliar
a escolha de técnicas de restauração mais apropriadas para cada região, reduzir
os custos e obter ganho de escala.
MOSAICOS
Os mosaicos são conjuntos de unidades de conservação
estaduais, municipais ou federais próximas ou justapostas. Ele possibilita
modelos de gestão integrado, com a participação, integração e envolvimento da
população local. São instituídos para compatibilizar a biodiversidade, a
valorização da sociodiversidade e o desenvolvimento sustentável.
Fonte: MMA.