Num convênio com órgãos ambientais federais e
estaduais, a Vale toca desde os anos 1980 um dos projetos mais longos de
preservação de floresta na Amazônia no Sudeste do Pará. Imagens de satélite das
unidades de conservação Carajás mostram como, ao longo dos anos, boa parte da
área de floresta ao redor da zona protegida pela companhia foi degradada por
práticas exploratória
O investimento num plano de patrulhamento e de
exploração sustentável da área garantiu, segundo a empresa, que 800.000
hectares de floresta nativa fossem preservados. A mineração ocupa cerca de 2% desse
total.
A área de floresta Amazônica na região do mosaico
abrange as unidades: Floresta Nacional (Flonaca), Reserva Biológica do
Tapirapé, Floresta Nacional do Tapirapé Floresta Nacional do Tapirapé-aquiri, Floresta
Nacional do Itacaiúnas, Área de Proteção Ambiental do Igarapé Gelado e o Parque
Nacional dos Campos Ferruginosos (Parna).
Pelo convênio atual, de 80 milhões de reais por
dois anos, a empresa mantém equipe com 100 vigilantes ambientais em apoio ao
ICMBio, que monitoram 24 horas a floresta ao longo dos sete dias da semana Além
da vigilância, a empresa realiza ações de combate ao incêndio e o suporte com a
infraestrutura física e logística ao órgão ambiental na área.
Em 2020, a equipe de guardas florestais realizou o
total de 9.835 patrulhamentos a pé, de carro e de barco para proteção das
unidades de conservação de Carajás. Com a atuação, foram impedidas 494
ocorrências envolvendo à garimpagem ilegal, com alguns dias chegando a
ocorrerem quatro ações por mês.
O suporte técnico e financeiro fornecido pela Vale
ao ICMbio faz parte também do licenciamento ambiental para a atividade de
mineração legal em unidades de conservação.
No caso, das unidades Floresta Nacional de Carajás
e da Floresta Nacional Tapirapé-Aquiri são permitidos o uso sustentável dos
recursos e a mineração conforme as leis ambientais e prerrogativas definidas
pelo órgão.
Já nas unidades de proteção integral, como o Parque
dos Campos Ferruginosos são apenas permitidas atividades de educação ambiental como
turismo ecológico, educação ambiental e estudos científicos e nenhuma atividade
econômica.
Fonte: Veja